Dizzy Reed concede entrevista ao jornal Zero Hora !!!
3 participantes
Página 1 de 1
Dizzy Reed concede entrevista ao jornal Zero Hora !!!
Integrante mais antigo dos Guns n' Roses depois de Axl falou ao Zero Hora
Excepto pelo vocalista Axl Rose, o tecladista Dizzy Reed é o integrante mais antigo dos Guns N’ Roses. O músico de 46 anos está na banda há duas décadas, período em que a trupe viveu da glória à turbulência, com sucessivas mudanças na escalação – as mais notórias foram as saídas de ídolos como os guitarristas Izzy Stradlin e Slash e o baixista Duff McKagan. Em um hotel em Belo Horizonte, Reed falou na última terça-feira, por telefone, sobre o passado e o presente do grupo. Confira:
Zero Hora – No Brasil, só conhecemos os Guns N’ Roses quando já era uma banda de muito sucesso. Você conheceu a banda antes disso, nos bares de Los Angeles? Já dava para imaginar o sucesso que viria?
Dizzy Reed – Dava, sim. Havia muitas bandas em Los Angeles, vindas de todos os lados dos Estados Unidos, e 99% não eram muito boas (ri). Mas umas poucas você via que eram boas. Os Guns N’ Roses, na primeira vez que os vi, soube na hora: o nível de qualidade deles era o tipo de coisa que só acontece de vez em quando. Eles tinham tudo, e o resto é história, como dizem (ri).
ZH – Já nessa época os integrantes da banda tinham fama de durões e difíceis. Era isso mesmo?
Dizzy – É difícil fazer esses julgamentos. Uma das coisas de que eu sempre gostei nos Guns N’ Roses é que era tudo muito real, verdadeiro. Eles eram o que eles eram, ninguém ali estava fingindo. Com o sucesso, as diferenças vieram à tona. A banda que temos agora é a melhor que já tive. Todos os músicos são absolutamente incríveis, e quando tudo encaixa é ótimo – e isso acontece sempre, porque todos nós cuidamos do que estamos fazendo e queremos dar às pessoas o melhor show possível. É bem profissional, e é bom fazer parte de algo assim.
ZH – O quanto é difícil ou fácil trabalhar com um frontman como Axl Rose hoje em dia?
Dizzy – Bem... (breve pausa). Já fazemos isso há um bom tempo. Numa situação de show, às vezes pode haver situações estranhas e problemas, mas temos uma equipe fantástica que ajuda a manter as coisas funcionando. As pessoas vão perceber que o nosso nível de produção é alto. Eu simplesmente tento fazer a minha parte. Se eu fizer isso, e acho que estou fazendo o melhor que posso, aí é fácil. Basta ser profissional. Um cara como Axl procura se cercar do melhor possível, e se você faz o seu melhor, isso funciona. Ele só espera que as coisas estejam rolando, e é o que fazemos (ri). O difícil é garantir que tudo vai ser legal. Tem muito trabalho duro envolvido, mas o astral é legal, damos muita risada. E, quando estamos no palco, isso passa por cima de qualquer besteira. É legal, quando funciona.
ZH – Como foram os momentos em que caras como Duff McKagan e Slash saíram da banda? Houve aquela sensação de “E agora, o que vamos fazer?”
Dizzy – Eu toco em bandas desde guri. Sempre que alguém sai, a primeira sensação é essa. Especialmente se é uma banda coesa, se as pessoas são amigas. Mas você tem que superar isso. “Eles não querem estar aqui, então que se f*! Nós vamos seguir.” Claro que não é fácil substituir as pessoas. Tivemos sorte: agora temos o Tommy Stinson (baixista) e ele quebra tudo, toca de verdade. E os três guitarristas que temos agora estão entre os melhores com quem já toquei. Temos uma banda matadora, e conseguimos resolver bem quem faz o que e quando. Nada contra guitarristas, mas às vezes eles se deixam levar pelo ego e se tornam difíceis de trabalhar – e esses caras não vão para esse lado. Isso aparece na música e na performance – e eu acho que o público vai ver isso.
ZH – Segundo relatos do show de Brasília, estava difícil ouvir a voz de Axl. Era alguma coisa com ele ou algum problema técnico? Você percebeu alguma coisa?
Dizzy – De onde eu estava no palco, ele soava bem. Mas cada um tem a sua percepção. No palco, nós damos tudo o que temos, e não devemos ter esse tipo de problemas nos próximos shows.
Excepto pelo vocalista Axl Rose, o tecladista Dizzy Reed é o integrante mais antigo dos Guns N’ Roses. O músico de 46 anos está na banda há duas décadas, período em que a trupe viveu da glória à turbulência, com sucessivas mudanças na escalação – as mais notórias foram as saídas de ídolos como os guitarristas Izzy Stradlin e Slash e o baixista Duff McKagan. Em um hotel em Belo Horizonte, Reed falou na última terça-feira, por telefone, sobre o passado e o presente do grupo. Confira:
Zero Hora – No Brasil, só conhecemos os Guns N’ Roses quando já era uma banda de muito sucesso. Você conheceu a banda antes disso, nos bares de Los Angeles? Já dava para imaginar o sucesso que viria?
Dizzy Reed – Dava, sim. Havia muitas bandas em Los Angeles, vindas de todos os lados dos Estados Unidos, e 99% não eram muito boas (ri). Mas umas poucas você via que eram boas. Os Guns N’ Roses, na primeira vez que os vi, soube na hora: o nível de qualidade deles era o tipo de coisa que só acontece de vez em quando. Eles tinham tudo, e o resto é história, como dizem (ri).
ZH – Já nessa época os integrantes da banda tinham fama de durões e difíceis. Era isso mesmo?
Dizzy – É difícil fazer esses julgamentos. Uma das coisas de que eu sempre gostei nos Guns N’ Roses é que era tudo muito real, verdadeiro. Eles eram o que eles eram, ninguém ali estava fingindo. Com o sucesso, as diferenças vieram à tona. A banda que temos agora é a melhor que já tive. Todos os músicos são absolutamente incríveis, e quando tudo encaixa é ótimo – e isso acontece sempre, porque todos nós cuidamos do que estamos fazendo e queremos dar às pessoas o melhor show possível. É bem profissional, e é bom fazer parte de algo assim.
ZH – O quanto é difícil ou fácil trabalhar com um frontman como Axl Rose hoje em dia?
Dizzy – Bem... (breve pausa). Já fazemos isso há um bom tempo. Numa situação de show, às vezes pode haver situações estranhas e problemas, mas temos uma equipe fantástica que ajuda a manter as coisas funcionando. As pessoas vão perceber que o nosso nível de produção é alto. Eu simplesmente tento fazer a minha parte. Se eu fizer isso, e acho que estou fazendo o melhor que posso, aí é fácil. Basta ser profissional. Um cara como Axl procura se cercar do melhor possível, e se você faz o seu melhor, isso funciona. Ele só espera que as coisas estejam rolando, e é o que fazemos (ri). O difícil é garantir que tudo vai ser legal. Tem muito trabalho duro envolvido, mas o astral é legal, damos muita risada. E, quando estamos no palco, isso passa por cima de qualquer besteira. É legal, quando funciona.
ZH – Como foram os momentos em que caras como Duff McKagan e Slash saíram da banda? Houve aquela sensação de “E agora, o que vamos fazer?”
Dizzy – Eu toco em bandas desde guri. Sempre que alguém sai, a primeira sensação é essa. Especialmente se é uma banda coesa, se as pessoas são amigas. Mas você tem que superar isso. “Eles não querem estar aqui, então que se f*! Nós vamos seguir.” Claro que não é fácil substituir as pessoas. Tivemos sorte: agora temos o Tommy Stinson (baixista) e ele quebra tudo, toca de verdade. E os três guitarristas que temos agora estão entre os melhores com quem já toquei. Temos uma banda matadora, e conseguimos resolver bem quem faz o que e quando. Nada contra guitarristas, mas às vezes eles se deixam levar pelo ego e se tornam difíceis de trabalhar – e esses caras não vão para esse lado. Isso aparece na música e na performance – e eu acho que o público vai ver isso.
ZH – Segundo relatos do show de Brasília, estava difícil ouvir a voz de Axl. Era alguma coisa com ele ou algum problema técnico? Você percebeu alguma coisa?
Dizzy – De onde eu estava no palco, ele soava bem. Mas cada um tem a sua percepção. No palco, nós damos tudo o que temos, e não devemos ter esse tipo de problemas nos próximos shows.
Re: Dizzy Reed concede entrevista ao jornal Zero Hora !!!
...adorei a entrevista.Adoro o Dizzy!
NINA- Paradise city
- Número de Mensagens : 114
Idade : 46
Localização : Evora_portugal
Data de inscrição : 17/12/2008
Re: Dizzy Reed concede entrevista ao jornal Zero Hora !!!
A entrevista está altamente
E sempre gostei do Dizzy
E sempre gostei do Dizzy
Chtc- Paradise city
- Número de Mensagens : 107
Idade : 28
Data de inscrição : 11/04/2009
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos